quinta-feira, 23 de abril de 2009

O que há de admirável no fantástico é que não existe mais o fantástico: só há o real (2)

do Surrealismo.

inusitadamente, parte 2.

Um assalto a um cabeleireiro na Rússia está a mobilizar a polícia. O crime envolve o assaltante e a cabeleireira do estabelecimento assaltado.
A cabeleireira, identificada como Olga, de 28 anos, viu o seu salão invadido por um homem na passada terça-feira, dia 14. Olga, experiente em artes marciais, conseguiu dominar Viktor, de 32 anos, e levou-o para uma sala reservada. No entanto, não chamou a policia.
Olga obrigou o assaltante a tomar Viagra para depois abusar dele várias vezes durante os dois dias seguintes.
Quando foi libertado, o assaltante dirigiu-se ao hospital para curar o pénis «magoado» e depois à esquadra para registrar queixa contra a cabeleireira que, por sua vez, só no dia seguinte registrou queixa contra Viktor por assalto. No entanto, a história confunde-se ainda mais porque a policia não consegue ter a certeza sobre quem é o verdadeiro criminoso deste caso de assalto.

*matéria retirada do site http://www.tvi24.iol.pt/geral/assalto-russia-cabeleireiro-tvi24/1058236-4207.html


Olga é um ícone!
Esse é o tipo de notícia que eu um dia esperava. pelo estrondo, pela graça, pelo prazer, pelo sangue meu, de minha mãe, minha avó, minhas tias, e de tantas outras, todas as outras....
Mas confesso que muito mais pelo prazer e pela graça de saber que ela fez o que eu não teria coragem de fazer, mas que meu espírito enquieta-se de um tanto imaginando como seria bom realizar tais peripécias... E não, não pela satisfação de meus desejos, mas o desejo da inversão. O opressor virando oprimido. Porque... por que fazemos com os outros aquilo que não gostaríamos que fizessem conosco? Por que é tão difícil colocar-se no lugar do outro?
Confesso (2) que é um sentimento sórdido, nem eu mesma o aprovo. Até porque nunca consegui executá-lo. Alguém tinha que fazer o trabalho sujo. Olga.
Agora Olga também paga um preço.

- Oi, linda..posso te conhecer?
- Ops, dá licença..
- Oh, morena, é rápido! - solavanco na cintura dela e a puxa pelo braço tentando se aproximar ao máximo de seu rosto
- Ei! Pára! - desprende-se com dificuldade do maroto.
- Ihhhh, tá nervosinha, é?? Nem queria merrrrmoo! (mal-comida!)

Em outro site, o assaltante é visto como um "pobre criminoso que só queria roubar umas coisinhas";
em todos eles a polícia, que coisa, não sabe quem é o verdadeiro criminoso;
e é lançada, descaradamente, a seguinte pergunta: "Mas o maior beneficiado a gente já sabe, né, Viktor?"
Quer dizer...
vai demorar tanto tanto tanto pra esses bicho virar homi... nem salão de beleza dá jeito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário