segunda-feira, 15 de junho de 2009

sobre rodas

Já não consigo escrever mais. escorrego em rodinhas.

ai
para não perder o costume esse amor, que de mistura não sabe bem o que sente. o que sente através desse amor. do que é o amor e o que ele resulta. na beleza do amor.
pois há sempre suspiros a dar e em suspiros transbordo-me de mim mesma
ai
mais do que nunca despida disfarçando o juízo e quereria no abismo lançar-me
movi ventando...
movi levando para o mais fundo onde fica a graça do amor
o amor é uma taquicardia! não podia ser coisa do bem isso de apavorar o juízo por um não-sei-o-quê de palavras que vinham sinuosas, despreocupadas... enroladas em sua fala tão cerrada.
para todos eles: desfibrila dor.

nenhuma forma de vida que alivie o estado fascinante de ser vivo todas estão de forma certa forma alguma contaminadas adestradas civilizadas.
cadê meu desfibrilador:
o preto é preto o desenho não é desenho que mais falta para o céu desabar sobre as cabeças de todas as cores e tamanhos, de sinapses diferenciadas e intensidade variável.

e debaixo da mesa das cartas e das certezas brota broto de ignorância
para quê levar a seiva todo dia?


*e de tanto automatismo, me perdi. às vezes quero pôr palavras em cima do monitor. às vezes suprimo. outras excedo. o ponto é vírgula exclamo fico muda dois pontos pergunto anh? igual patinete

Um comentário: