quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Efemerização

Há o tempo morto, o antigo,
o divertido, e há dias...
Há dias sinto-me assim,
outrossim, assado.
Se frito em um,
noutro será panquecas.
Porque chove a janela do apartamento
enquanto calada, a da alma, inunda por dentro?
quero maçãs corridas
distúrbio de paredes
corram as avenidas, pois desejo todos e por todos clamo
tornar pública o cárcere privado
que cárcere não o é?
precisamos.




(como se faz pausa na prosa?)
Parem de ler. Reparem. Escutem as letras
corridas
maratona do olhar.
Volta a correr, desafia o instinto imutável
Brota motivação não-sei-de-onde.
Às vezes, sou cão.
Sacudo as orelhas, espreguiço para trás, durmo por 45 minutos.
Quando não sou livro.
Do alto é legal, de lado enxergo quinas
e na tarde aparo-as:
ex-quinas; ser algo que ser quer em decorrênciaa
de tempo
desgaste ou solução.
Nunca deixarão de existir,
entretanto. Formar-se-ão continuamente, entre um aparo e outro.
Estas ex-quinas em muito se assemelham às esquinas.
Estas, por determinarem os encontros nas ruas.
Aquelas, os encontros que se dão em si, na sua.

Um comentário:

  1. Orbitando com Iaiá!!

    O crescer que se apresenta,
    Um lindo ser a desabrochar.
    Uma vida nova e desafios constantes,
    Um distância geográfica, porém mais perto de si mesma.
    Um ensaio pelas letras e idéias em maturação,
    O brilho de uma recente estrela marcando seu espaço,
    No eterno infinito de Iaiá que agora se apresenta em outros palcos.
    A certeza concreta de quem se arrisca num novo mundo, sua própria Constelação.
    Bjos pra ti, Filhocotoca!!

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